Segundo a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer, Iarc, uma entre cinco pessoas no mundo terá a doença. Mas pelo menos 40% de todos os casos poderiam ser evitados com medidas eficientes de prevenção.
A taxa de mortalidade também poderá diminuir com diagnóstico precoce de tumores. Nesta sexta-feira, 4 de fevereiro, Dia Mundial de Combate ao Câncer, a Iarc lança o novo Código Mundial de Combate ao Câncer, uma plataforma online para promover a prevenção global.
Especificações regionais
A cientista da Iarc que lidera o projeto, Carolina Espina, declarou que alguns fatores de risco são comuns no mundo, mas certas infecções são mais específicas em algumas regiões.
Além disso, as condições socioeconômicas e culturais e o acesso à prevenção variam entre as regiões. Segundo Espina, os Códigos Regionais contra o Câncer serão desenvolvidos de forma independente e baseados na revisão e resumo das últimas evidências científicas, que servirão de base para recomendações de prevenção específicas para cada região.
A nova rede online fornecerá uma estratégia comum para essas recomendações, que também levarão em conta o contexto e a necessidades de cada área.
Exemplo europeu
A plataforma chega após o sucesso da quarta edição do Código Europeu contra o Câncer, com 12 recomendações para diminuir riscos da doença no continente.
A Iarc revela que o Código contra o Câncer da América Latina e Caribe deverá ser lançado no próximo ano, sendo a primeira adaptação regional da iniciativa da Europa. Os dois projetos estarão ligados ao novo código mundial.
A Iarc faz parte da Organização Mundial da Saúde, OMS, e tem a missão de coordenar e conduzir pesquisas sobre as causas do câncer, os mecanismos da doença e o desenvolvimento de estratégias científicas de controle.
Segundo a OMS nas Américas, o câncer é a segunda causa de mortalidade na região, sendo que em 2020, 4 milhões de pessoas foram diagnosticadas e 1,4 milhão de pacientes morreram naquele ano.
Já na Europa, a OMS calcula que surgirão mais 5,4 milhões de novos casos e 2,5 milhões de mortes todos os anos até 2030.
AliançA FM
Com informações do site ONU News