Subvariante da Ômicron é mais contagiosa e difícil de identificada, diz OMS

Subvariante da Ômicron é mais contagiosa e difícil de identificada, diz OMS

A subvariante BA.2 do coronavírus, descendente da Ômicron, é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico, segundo informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na última quinta-feira (03).

Tais testes são importante para o rastreamento do vírus e monitoramento de dados epidemiológicos. A partir deles é possível saber qual é a variante com maior circulação em uma localidade e traçar estratégias mais eficazes para o combate à Covid-19.

Subvariante da Ômicron é mais contagiosa e difícil de identificada, diz OMS
Imagem: Reprodução/Divulgação/OMS

Veja alguns exemplos:

A virologista sênior da OMS na África, Nicksy Gumede-Moeletsi, explicou durante uma coletiva de imprensa que a versão original da Ômicron (BA.1) é mais fácil de ser rastreada porque tem a ausência de um dos três genes-alvo usados ​​em testes de PCR comuns, gerando um padrão para a detecção.

A BA.2, por sua vez, não tem o mesmo gene alvo ausente, o que dificulta sua classificação. Em vez disso, os cientistas estão monitorando o número de genomas de vírus enviados a bancos de dados internacionais, como ocorre com outras variantes.

Segundo Gumede-Moeletsi, a OMS está pedindo que os laboratórios que fazem este trabalho encaminhem amostras que voltaram sem serem sinalizadas como Ômicron para uma nova análise para conseguir obter uma imagem mais precisa da disseminação de BA.2.

A OMS também chamou atenção ao fato de que a BA.2, apontada em estudos como mais transmissível já está presente em cinco países do continente africano: Botswana, Quênia, Malawi, Senegal e África do Sul.

AliançA FM

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