Para marcar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiências, o secretário-geral da ONU, António Guterres, deixou uma mensagem de inclusão e relembrou que as quase 1 bilhão de pessoas no mundo que vivem com deficiência foram as mais impactadas pela pandemia da COVID-19. 80% delas estão em países em desenvolvimento.
Dados das Nações Unidas revelam que 46% das pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de deficiência, sendo que uma entre cinco mulheres de qualquer faixa etária poderá sofrer com alguma condição.
O UNICEF complementou o debate com a informação que em todo o mundo são quase 240 milhões de crianças com deficiência, sendo que, desse total, uma em cada dez estão tendo seus direitos básicos negados.
Na data, o chefe da ONU pediu por participação e inclusão de pessoas com deficiência na construção de “um futuro sustentável, inclusivo e justo para todos, sem deixar ninguém para trás”.
No Dia Internacional das Pessoas com Deficiências, comemorado em 3 de dezembro, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se pronunciou e pediu maior combate à injustiça e à discriminação, além de defender ampliação do acesso à tecnologia para essa população.
São pelo menos 1 bilhão de habitantes no mundo com algum tipo de deficiência física ou cognitiva, sendo que 80% vivem em países em desenvolvimento. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma em cada dez crianças com deficiência estão tendo seus direitos básicos negados, totalizando 240 milhões de crianças.
Diante dos dados alarmantes, Guterres aproveitou a data para lembrar que essa população foi uma das mais impactadas pela pandemia de COVID-19, uma vez que a crise de saúde global expôs ainda mais “barreiras e desigualdades”.
Fim da discriminação – O chefe da ONU defendeu em seu comunicado que as pessoas com essas condições devem orientar uma resposta inclusiva à pandemia, rumo a um mundo “mais inclusivo, acessível e sustentável”. Guterres pediu também mais parcerias, maior combate à injustiça e à discriminação e maior acesso às tecnologias.
Para isso, ele fez um apelo a todos os países do mundo, para que implementem a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências, aumentando assim a transparência sobre o tema e quebrando qualquer tipo de barreira social, econômica e legal.
Guterres também argumentou que a participação das pessoas com deficiência é essencial para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A meta número 16, por exemplo, prevê a construção de sociedades inclusivas e pacíficas.
Mulheres, pessoas idosas e crianças – Dados das Nações Unidas revelam que 46% das pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de deficiência. Uma entre cinco mulheres de qualquer faixa etária poderá sofrer com alguma condição, enquanto uma entre 10 crianças tem uma deficiência.
Segundo o UNICEF, em todo o mundo são quase 240 milhões de crianças com deficiência, sendo que uma em cada dez estão tendo seus direitos básicos negados.
“Assim como cada criança no mundo, as crianças com deficiência têm o direito de ser criadas com cuidados responsivos, receber apoio na educação e ter nutrição adequada e proteção social, inclusive em situações humanitárias. Mas, com muita frequência, esses direitos são negados.”
Rosangela Berman-Bieler, líder global do UNICEF sobre Deficiência
Não deixar ninguém para trás – Para o secretário-geral, a data reforça a necessidade de não deixar ninguém para trás: “Neste Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comprometemo-nos a construir um futuro sustentável, inclusivo e justo para todos, sem deixar ninguém para trás.”
Não deixar ninguém para trás é a promessa central e transformadora da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e seus ODS. Representa o compromisso inequívoco de todos os Estados-membros da ONU para erradicar a pobreza em todas as suas formas, acabar com a discriminação e a exclusão e reduzir as desigualdades e vulnerabilidades que excluem as pessoas e minam o potencial dos indivíduos e da humanidade como um todo.
Para ler o discurso completo do secretário-geral disponível em inglês, acesse aqui.
AliançA FM
Com informações da Nações Unidas Brasil
