Segundo dados preliminares do desmatamento da Amazônia Legal, em outubro deste ano, a região perdeu 795,1 km². Com dados até o dia 29 de outubro, o mês de 2021 se tornou o segundo pior índice para outubro na história do monitoramento feito pela plataforma Terra Brasilis.
A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), reúne alertas e monitora o desmatamento na região da Amazônia desde 2015 — sendo que os dados do primeiro semestre começaram a ser computados apenas a partir de 2016.
Até o momento, o maior índice de desmatamento em outubro foi registrado no ano passado: 836,23 km².
O ano de 2021 já acumula 7.806,23 km². Em comparação de janeiro até o fim de outubro dos anos anteriores, 2020 e 2019 registraram uma área maior desmatada na região da Amazônia Legal, sendo 7.899,37 km² e 8.425 km², respectivamente.
No entanto, 2021 ultrapassou o registrado no mesmo período em 2018 (4.607,38 km²), em 2017 (2.909,7 km²) e 2016 (5,468,32 km²).
O mês com maior desmatamento na Amazônia em 2021 foi julho, com 1.497,93 km². A área afetada caiu então em agosto, que contabilizou 918,24 km². O desmatamento, então, voltou a crescer em setembro, apresentando aumento de 7,23%, com 984,61 km².
Em comparação com os dados preliminares de outubro — pois ainda é necessário contabilizar dois dias — a área desmatada caiu 19,2%.
Desmatamento
Os dados analisados englobam as áreas dentro da região da Amazônia Legal atingidas com desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração.
Segundo o Inpe, as taxas de desmatamento calculadas, são baseadas nas áreas de desmatamento maiores que 6.25 hectares.
AliançA FM
Com informações de m São Paulo