Polícia tenta identificar vendedor de ‘kit aborto’ para grávida que morreu após aplicar injeções

A Polícia Civil de Votorantim (SP) quer identificar qual era a substância e o vendedor do produto que matou a grávida de 27 semanas ao tentar abortar o bebê de 7 meses. A vítima morreu após aplicar injeções na barriga e reclamar ao namorado de dores horas depois do procedimento. Os dois tinham comprado um chamado “kit aborto” pela internet por R$ 1.400.

O caso foi registrado na terça-feira (26), em Votorantim (SP). Kevin Willians, de 22 anos, foi preso em flagrante, mas será investigado em liberdade. Ana Carolina Pereira Pinto, de 20 anos, morava com os pais, que não sabiam da gestação, descoberta pelo casal havia cerca de um mês. A defesa de Kevin disse que ele colabora com a investigação e que vai se pronunciar em momento oportuno.

De acordo com o delegado José Antônio Proença Martins de Melo, o vendedor pode ser responsabilizado pelo mesmo crime de aborto com o consentimento da gestante.

“A substância ainda é desconhecida e com o resultado do aborto, o vendedor pode ser responsabilizado pelo mesmo crime de aborto com o consentimento da gestante. No caso, foi procurada a clandestinidade e havia o medo, porque o caso viria à tona”.

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