Alepa em Pauta: CPI, Cultura e Acessibilidade em destaque

Dois executivos da Vale SA foram ouvidos na terceira oitiva realizada pela comissão da Alepa que investiga a atuação da Vale no Pará. Em quase três horas, os executivos responderam aos questionamentos dos deputados sobre tributação, investimentos no estado do Pará e explicaram sobre a triangulação com a Suíça, Coreia e Ilhas Cayman, além da escolha da Vale em fazer a verticalização em siderúrgica no Complexo Siderúrgico do Pecém no Ceará. O deputado Eraldo Pimenta, presidente da CPI da Vale, informou que a comissão vai apresentar, nos próximos dias, requerimento à Mesa Diretora da Alepa solicitando a prorrogação dos trabalhos da CPI para ampliar as investigações e esclarecer dúvidas que ainda precisam ser apuradas. Pelo regimento interno, o funcionamento da CPI é de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias.

Deputas membros da CPI da Vale
Deputas membros da CPI da Vale | Ozéas Santos/Alepa

Ritmo Brega

Os deputados aprovaram o Projeto de Lei 199/2021 da deputada Ana Cunha, que torna o Ritmo Brega um Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará. Estiveram presentes na cerimônia para acompanhar esta conquista de perto, grandes nomes do brega no Pará como Lucinha Bastos, Júnior Neves, Edilson Moreno e o professor de brega Holon Ho.

Deputada Ana Cunha e o presidente da Alepa, Chico Melo, o Chicão, recebem representantes da música
Deputada Ana Cunha e o presidente da Alepa, Chico Melo, o Chicão, recebem representantes da música | Ozéas Santos/Alepa

Cultura

Enquanto presidente da Comissão de Cultura da Alepa, a deputada Marinor Brito embarcou terça-feira (24) para Alenquer, onde fica até hoje, para participar do mapeamento dos pontos turísticos do município. A visita tem como objetivo elaborar projetos que ajudem a aumentar o turismo na região, gerando emprego e renda para população local.

Deputada Marinor Brito
Deputada Marinor Brito | Ozéas Santos/Alepa

Acessibilidade

Um projeto de lei quer que o direito à acessibilidade e mobilidade às pessoas com deficiência também seja garantido nos transportes fluviais na Amazônia paraense. De autoria do deputado Bordalo, a matéria foi aprovada na última sessão ordinária e obriga barcos, navios e ferry-boats a destinarem espaços reservados às pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida para atarem suas redes nas embarcações. A proposição partiu de solicitação feita pelo MIM- Movimento pela Inclusão no Marajó. O grupo pediu apoio ao parlamentar devido às constantes denúncias que recebiam de pessoas com deficiência física e pais de crianças com deficiências múltiplas, referente a ausência de um espaço específico para amarrarem as suas redes de dormir nas embarcações. Situação que dificulta a locomoção dessas pessoas pela falta de acessibilidade.

Deputado Carlos Bordalo

Deputado Carlos Bordalo | Ozéas Santos/Alepa

Fonte: DOL

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