O ministro da educação defendeu que os estudantes optem pelo curso profissionalizante no lugar do ensino universitário, segundo Milton Ribeiro muitos alunos usam financiamento estudantil para conquistar um diploma e depois ficam endividados por não conseguirem emprego.
“Que adianta você ter um diploma na parede, o menino faz inclusive o financiamento do FIES que é um instrumento útil. Depois ele sai, termina o curso, mas ele fica endividado e não consegue pagar porque não tem emprego.
No entanto o Brasil precisa de mão de obra técnica, técnica profissional, gente com capacidade e é nesse foco que eu quero mirar agora nesse restante do mandado do presidente.”
A frase foi dita em discurso em um evento em que se encontrou com lideranças políticas e pastores da região de Nova Odessa no interior de São Paulo, no sábado. Encontro marcado por manifestação de estudantes pelo lado externo, para Milton Ribeiro os jovens devem primeiramente pensar em uma profissão técnica para só então empregado buscar a universidade.
“Eles fazem esse curso, arrumam um emprego, e depois falam: ‘O que eu gostaria mesmo é ser um doutor. Eu fiz um curso técnico em veterinária, já tenho um emprego, mas eu quero ser um médico veterinário.” Pronto, ai ela tem condição dela mesma prover a condição de fazer esse curso em uma universidade depois. Mas, está empregado.”
Vale lembrar que o país tem hoje de acordo com PNAD contínua divulgada pelo IBGE, universo de 14,8 milhões de desempregados.
Já o estudo do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada sobre o desempenho do mercado de trabalho, mostrou que trabalhadores com ensino médio são os mais impactados pela deterioração observada no mercado de trabalho. A taxa de desemprego entre os que tem o ensino médio incompleto passou de 20,4% em 2020 para 24,4% em 2021.
Entre os que completaram passou de 14,4% para 17,2% já entre os que tem o ensino superior a taxa do desemprego é de 10,4%.
AliançA FM.
