O irmão da vítima, de apenas 10 anos, afirmou à polícia que também sofria com as agressões do padrasto, que usava fio elétrico para bater nos garotos
O caso do menino Miguel, que foi torturado pela madrasta e morto pela própria mãe, causou revolta nas redes sociais na última semana. A criança, de apenas 7 anos, era mantido preso em um armário e vivia sob constantes ameaças da madrasta. A mãe confessou que matou e jogou o filho em um rio.
Nesta semana, outro caso de maus-tratos ganhou repercussão na internet. Carlos Henrique Santos do Carmo, de 7 anos, foi torturado e morto pelo padrasto, Dione Teixeira dos Reis, de 28 anos, que usava fios elétricos e um balde com água para machucar a criança.
O irmão da vítima, um menino de 10 anos, relatou à polícia que também sofria com as constantes agressões do padrasto. O depoimento do menino é considerado uma peça-chave para as investigações da morte de Carlos Henrique.
De acordo com a polícia, na casa onde os meninos viviam com o padrasto e a mãe foram encontrados fios elétricos, balde e luva que o suspeito usava para esganar as crianças. O agressor será autuado pelo crime de tortura qualificada pelo evento morte da vítima.
O padrasto negou as acusações e afirmou que a criança morreu após se afogar com o pão e leite que havia consumido no café da manhã. A mãe dos meninos também foi ouvida e, em seguida, liberada. Ela alegou que não sabia das agressões e que não estava na casa no momento do crime. Ela será investigada pela polícia.