Após ver uma luz acender no final do túnel, alimentando a esperança dos moradores do Residencial Daniel Berg de permanência nos imóveis até o final de 2021. Acende a luz laranja e volta a preocupação com que a reintegração possa acontecer.
Depois de no mês de maio, a Câmara dos Deputados e posteriormente o senado aprovarem o projeto de lei que proíbe o despejo ou desocupação de imóveis até o fim de 2021, suspendendo os atos praticados desde 20 de março de 2020, exceto aqueles já concluídos.
Os moradores do Residencial Daniel Berg vê suas esperanças afugentadas por uma decisão do Presidente Bolsonaro em vetar a lei de suspensão das reintegrações, o veto trás de volta a preocupação dos moradores com a possível reintegração de posse já determinada pela Justiça Federal.
Caso o Presidente Bolsonaro tivesse promulgado a lei estaria garantida a tranquilidade dos moradores do Residencial Daniel Berg pelo menos até o final do ano de 2021, já que a mesma suspenderia os efeitos de qualquer ato ou decisão de despejo, desocupação ou remoção forçada coletiva de imóvel privado ou público, urbano ou rural, seja os de moradia ou para produção.
Em um momento da pandemia que o próprio Governo Federal ignora as condições dos mais frágeis e humildes que necessitam de compreensão e ajuda onde muitos desses moradores não têm condições de comprar comida imagina pagar aluguel.
Como cita o ditado popular, “A esperança é a última que morre”, a única esperança para garantir a permanência dos moradores do Residencial Daniel Berg sem preocupação com reintegração até o final de 2021 que resta é o Congresso derrubar o veto de Bolsonaro.
Para derrubar o veto de Bolsonaro o Congresso vai necessitar a maioria absoluta dos votos de Deputados e Senadores, ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores, computados separadamente. Caso ocorra uma quantidade inferior de votos pela rejeição em qualquer uma das Casas, o veto é mantido.
AliançA FM.
