“Super pedido” de impeachment foi protocolado hoje após denúncia de propina na compra de vacina pelo Governo Bolsonaro
A denúncia de propina na compra de vacinas deixou o governo Bolsonaro e o próprio presidente em uma situação apertada depois de um “super pedido” de impeachment contra o chefe do executivo ter sido protocolado nesta quarta-feira (30).
Entretanto, como era esperado diante da falta de apoio político, o pedido feito pela oposição e movimentos sociais pode não ser dado sequência na Câmara dos Deputados. Ao menos foi o que sinalizou o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O parlamentar foi questionado se rejeitaria ou analisaria o pedido apresentado.
“Não será feito agora, né. Tem que esperar. O que houve nesse super pedido? Uma compilação de tudo o que já existia nos outros e esses depoimentos. Depoimentos quem tem que apurar é a CPI. É para isso que ela existe. Então ao final dela a gente se posiciona aqui, porque na realidade o impeachment como ação política a gente não faz com discurso, a gente faz com materialidade”, avaliou.
Lira disse ainda que, antes de analisar o pedido apresentado, está com outros a mais na fila. Perguntado se vai seguir a ordem de ações apresentadas, respondeu: “pode até ser.” Sobre esperar a CPI terminar, ele afirmou, em tom irônico, que sim. “Vou esperar a CPI, está fazendo um belíssimo trabalho, bem imparcial.”
Com informações da Folhapress