O Brasil já está vivendo uma quarta onda de covid-19 ou na melhor das hipóteses está prestes a vivê-la, a avaliação é da epidemiologista Ethel Maciel pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), segundo ela três indicadores atuais apontam para isso, a taxa de transmissão do vírus conhecida pela sigla RT, o crescimento da Média móvel de casos de internações hospitalares e a taxa de positividade dos testes realizados, a epidemiologista Ethel explica:
“por que a gente já tem um RT acima de 1 olhando as semanas anteriores nós já temos um crescimento da Média móvel inclusive passamos a média móvel de Óbidos para mais de 100, e taxa de positividade alguns estados a gente já passa de 40% alguns estados já estão em 20% acima de 10 a gente já começa a ficar atento que tá acontecendo e a gente já passou disso”
quando a taxa de transmissão fica acima de 1, significa que cada pessoa infectada está transmitindo o vírus para pelo menos mais uma, ultrapassar esse limite que voltou a acontecer no dia 9 de Maio depois de quase três meses indica que a doença está se espalhando, embora o avanço da vacinação tem atenuado os efeitos letais da última onda entre janeiro e fevereiro deste ano o aumento do contágio preocupa, uns motivos são os riscos envolvidos na chamada COVID longa assim ficaram conhecidos os casos de infecção com sintomas persistentes muitos deles ainda desconhecidos, sobre um contágio da hepatite;
“a gente ta ai diante dessa investigação da Hepatite que é uma hipótese de adenovírus com o SARS-COV-2 então tem muita coisa que a gente não sabe problemas metabólicos que algumas pessoas não eram diabéticas antes e depois da COVID passam a ser fora essa Fadiga Crônica que muitas vezes impede que a pessoa consiga desempenhar as funções que ela fazia antes”
a pesquisadora reforça o alerta especialmente para o público que não está com a vacinação em dia de acordo com dados do Ministério da Saúde apenas 30% dos brasileiros de 18 há 24 anos aplicaram a chamada dose de reforço Ethel lembra que a imunidade conferida pelas vacinas contra covid-19 cai após cerca de seis meses tornando fundamental a aplicação da dose adicional a epidemiologia reforça a importância do uso de máscaras PFF2 com poder de filtragem suficiente para conter o vírus.
AliançA FM
Com Informações de Breno Zonta
