💰IBGE: desemprego cai a 7,1% no trimestre terminado em maio
O mercado de trabalho brasileiro voltou a mostrar força em maio, com novos recordes de população ocupada, de empregos com carteira assinada e da massa de salários em circulação na economia. A taxa de desemprego desceu de 7,5% no trimestre móvel encerrado em abril para 7,1% no trimestre encerrado em maio, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 8,8% contra o trimestre anterior, atingindo 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13%.
No trimestre encerrado em maio, também houve alta de 1,1% na população ocupada, estimada em 101,3 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3%, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas.
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o resultado reflete uma tendência de aumento de procura por trabalhadores em diversas atividades econômicas. Mas há também um fator sazonal de recuperação em setores como a Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que voltam a contratar após as dispensas de trabalhadores na virada de ano.
Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,6%, estimado em 109,1 milhões. A população fora da força totalizou 66,8 milhões, estável em relação ao período anterior.
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 7,1%
- População desocupada: 7,8 milhões de pessoas
- População ocupada: 101,3 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
- População desalentada: 3,3 milhões
- Empregados com carteira assinada: 38,326 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
- Trabalhadores informais: 39,1 milhões
- Taxa de informalidade: 38,6%