💣😱Internacional: Principal líder do grupo terrorista Hamas, é assassinado no Irã

💣😱Internacional: Principal líder do grupo terrorista Hamas, é assassinado no Irã O chefe do grupo terrorista Hamas Ismail Haniyeh foi morto

💣😱Internacional: Principal líder do grupo terrorista Hamas, é assassinado no Irã

O chefe do grupo terrorista Hamas Ismail Haniyeh foi morto em Teerã, no Irã, na madrugada desta quarta-feira (31). A informação foi dada em comunicados divulgados pelo próprio Hamas e pela Guarda Revolucionária do Irã, tropa de elite do exército iraniano, que investiga o assassinato. Um dos guarda-costas de Haniyeh também foi morto.

Haniyeh era o principal nome do braço político do grupo terrorista e foi assassinado durante uma visita a Teerã para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, segundo o próprio Hamas. Autoridadades internacionais, como o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin participaram do evento.

“A residência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã, e como resultado deste incidente, ele e um de seus guarda-costas foram martirizados,” disse um comunicado da Guarda Revolucionária.O assassinato ocorreu no mesmo dia em que Israel bombardeou Beirute, capital do Líbano. O alvo foi Fuad Shukr, considerado o chefe número dois do grupo extremista libanês Hezbollah. Um comunicado oficial das Forças de Defesa de Israel informou que ele morreu na explosão.

Segundo a TV estatal iraniana, ele foi morto às 2h de quarta, horário de Teerã (20h de terça em Brasília), enquanto estava numa residência de veteranos de guerra no norte da capital iraniana.

Os comunicados não dão detalhes sobre como o líder do Hamas foi morto e ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelo assassinato.

Israel não comentou o caso, mas já havia prometido matar Haniyeh e outros líderes do Hamas após o ataque do grupo em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas e viu cerca de 250 serem feitas reféns.

Em comunicado, o Hamas afirma que Haniyeh foi morto num “ataque aéreo traiçoeiro à sua residência em Teerã”.

“É um ato covarde que não ficará impune”, disse a TV Al-Aqsa, controlada pelo Hamas, citando Moussa Abu Marzouk, alto funcionário do grupo.

Segundo canal de TV Al Mayadin, sediado em Beirute, capital do Líbano, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse que “é dever do Irã vingar o sangue de Haniyeh porque ele foi martirizado em nosso solo”.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou veementemente o assassinato do líder do Hamas, informou a agência de notícias estatal WAFA.

Grupos palestinos convocaram uma greve geral e manifestações em massa após o assassinato de Haniyeh.

Em maio, Haniyeh teve a prisão pedida pelo procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra durante o conflito entre Israel e Hamas. Na ocasião, outros dois chefes do Hamas tiveram a prisão pedida, assim como o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ministro da defesa, Yoav Gallant.

Não houve reação dos Estados Unidos. A administração de Joe Biden tenta pressionar o Hamas e Israel a concordarem com um cessar-fogo temporário e um acordo de libertação de reféns.

Quem é

Ismail Haniyeh, morto no Irã nesta quarta-feira (31), era uma espécie de diplomata internacional do grupo terrorista Hamas enquanto a guerra se desenrolava em Gaza, onde três de seus filhos foram mortos em um ataque aéreo israelense.

Mas, apesar da retórica, ele era visto por muitos diplomatas como um moderado em comparação com os membros mais radicais do grupo apoiado pelo Irã dentro de Gaza.

Nomeado para o cargo mais alto do Hamas em 2017, Haniyeh se deslocava entre a Turquia e a capital do Catar, Doha, escapando das restrições de viagem da Faixa de Gaza bloqueada e permitindo-lhe atuar como negociador nas negociações de cessar-fogo ou conversar com o aliado do Hamas, o Irã.

“Todos os acordos de normalização que vocês (estados árabes) assinaram com (Israel) não acabarão com este conflito”, declarou Haniyeh na televisão Al Jazeera, sediada no Catar, logo após os combatentes do Hamas lançarem o ataque de 7 de outubro.

A resposta de Israel ao ataque tem sido uma ação militar que já matou mais de 35.000 pessoas dentro de Gaza até agora, de acordo com as autoridades de saúde do território, ligadas ao próprio Hamas.

Filhos mortos em ataque aéreo

Três dos filhos de Haniyeh –Hazem, Amir e Mohammad— foram mortos em 10 de abril, quando um ataque aéreo israelense atingiu o carro em que estavam, disse o Hamas. Haniyeh também perdeu quatro de seus netos, três meninas e um menino, no ataque, disse o Hamas.

No Hamas desde jovem

Quando jovem, Haniyeh era um ativista estudantil na Universidade Islâmica de Gaza. Ele se juntou ao Hamas quando foi criado na Primeira Intifada palestina (levante) em 1987. Ele foi preso e brevemente deportado.

Haniyeh tornou-se um protegido do fundador do Hamas, Sheikh Ahmad Yassin, que, assim como a família de Haniyeh, era um refugiado da vila de Al Jura, perto de Ashkelon. Em 1994, ele disse à Reuters que Yassin era um modelo para os jovens palestinos, dizendo: “Aprendemos com ele o amor ao Islã e o sacrifício por este Islã e a não se ajoelhar diante desses tiranos e déspotas.”

Em 2003, ele era um auxiliar de confiança de Yassin, fotografado na casa de Yassin em Gaza segurando um telefone no ouvido do fundador quase completamente paralisado do Hamas para que ele pudesse participar de uma conversa. Yassin foi assassinado por Israel em 2004.

Haniyeh foi um dos primeiros a defender que o Hamas entrasse na política. Em 1994, ele disse que formar um partido político “permitiria ao Hamas lidar com os desenvolvimentos emergentes”.

Inicialmente, foi anulado pela liderança do Hamas, mas posteriormente foi aprovado e Haniyeh tornou-se primeiro-ministro palestino após o grupo vencer as eleições parlamentares palestinas em 2006, um ano após a retirada militar de Israel de Gaza.

O grupo tomou o controle de Gaza em 2007.

Em 2012, quando questionado por repórteres da Reuters se o Hamas havia abandonado a luta armada, Haniyeh respondeu “claro que não” e disse que a resistência continuaria “em todas as formas – resistência popular, política, diplomática e militar”.

Fonte: G1

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AliançA FM

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