🐕‍🦺🐈TRAGÉDIA RS: Projeto que propõe R$ 450 para adotar animais gera críticas

🐕‍🦺🐈TRAGÉDIA RS: Projeto que propõe R$ 450 para adotar animais gera críticas Organizações e voluntários que atuam na causa animal...

🐕‍🦺🐈TRAGÉDIA RS: Projeto que propõe R$ 450 para adotar animais gera críticas

Organizações e voluntários que atuam na causa animal criticaram nesta terça-feira (25) a proposta de pagamento de um vale-adoção de animais resgatados da enchente no valor de R$ 450.

A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. Atualmente, 15.259 animais de estimação estão abrigados em 353 locais em todo o RS. A maior concentração ocorre em Canoas (5.335 animais) e em Porto Alegre (4.223).

Se aprovado, o valor será pago em duas parcelas: uma logo após a adoção e outra após três meses, quando será realizado um acompanhamento para garantir o bem-estar do animal adotado. Além disso, todos os animais postos para adoção já estarão castrados e microchipados, por meio de uma parceria com hospitais universitários veterinários, Ministério Público do Rio Grande do Sul e o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad).

Tutores e o abandono dos animais depois das enchentes

Raquel trabalha ativamente no acolhimento dos animais resgatados. Conforme a sua experiência, a maior parte dos pets em situação de vulnerabilidade depois das inundações não tinham um lar antes. E algo comum passada a catástrofe é o fato de os tutores não quererem mais os animais aos quais cuidavam. “Não dá para simplesmente só esperar que os tutores peguem os animais novamente”, enfatiza.

De acordo com o projeto de lei, o governo pagará R$ 450 por animal adotado, e cada pessoa poderá adotar até dois pets. O valor previsto, conforme o governo do RS, considera gastos básicos de cuidados com animais de estimação durante seis meses.

Grupos contra o Projeto

Os grupos defendem, principalmente, que o valor seja investido nos abrigos temporários, além de campanhas de adoção conscientes, visando coibir apenas a busca financeira.

— Estive à frente de um abrigo por 46 dias, até o abrigo ser encerrado. Em nenhum momento, teve uma pessoa do governo do Estado nos visitando para perguntar se a gente precisava de ajuda ou de algum auxílio com estrutura. Então, eu não consigo enxergar que eles possam fazer esse tipo de fiscalização — afirma Mariana Teixeira, coordenadora da ONG Vets de Rua.

Em entrevista ao Gaúcha Mais na tarde desta terça-feira (25), o vice-governador do Estado, Gabriel Souza, disse que a partir desta quarta-feira o governo irá avaliar as sugestões dadas por ONGs.

— Vamos conversar internamente e avaliar se é possível aproveitar algumas das sugestões. Não teremos nenhum problema, eventualmente, de mudar a proposta em algum ponto — afirmou Gabriel Souza.

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AliançA FM

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